muitos são os dias em que me levanto e o tempo permanece parado,
como horas do tempo esborratado e um respirar desperdiçado
energia que o universo em mim dispersa e que de forma perversa teimo rejeitar
sao simples dias em que a dormência não se ausenta
e a sua presença num teimoso triste fado
que teima em tango não se transformar
são estúpidas imagens da monotonia de um jornal sem letras
e linhas sem cor
a imagem sem sabor de tom incolor num negro acinzentado
o relógio em movimento parado
um segundo em eternidade esticado
é o dia de um desgraçado que teima em se encontrar ...
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