sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Por vezes a necessidade de escrever, é mais forte do que o sentir, talvez seja a vontade de comigo discutir o que penso viver o que sinto querer e o que ouso ouvir...
por vezes penso,
algumas vezes vejo,
outras ate mesmo prevejo...

mas é quando por entre um dia
vivido na multiplicidade da sua simples singularidade
se desprende um pedaço de simples verdade

por entre raios de uma cidade
sons da verdade
de um tango perturbante
qual ritmo melancólico
de perversidade escondida
tal velho acólito
qual alma perdida

por entre esta cidade se vive o insólito
como dourada agua do mal
se solta em espiral palavra inconsequente
e de dormente se torna nada banal

e fugindo das aguas do rio,
me movo,me refugio do frio
esperando que solte arrepio
de mais uma nota sentida
de amaldiçoado tango perdido

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Como o simples facto de admirar, talvez inútil e ingénuo seja e como isso nem por sombras preveja o que o futuro me trará, mas minha sobra de alma almeja um simples desejo de que o futuro que não prevejo seja algo pertença em mim e por fim mas não enfim, feliz