difícil será para nos homens de ontem viver em dias de hoje
malditos estes dias em que passados são os valores de outra hora
onde a lealdade nem se escora
e o cavalheirismo morreu de defunto
malditos sejam aqueles que pela vulgaridade de regem
e pela obesidade de novas modas se exploram
enforcada seja dignidade inexistente em tais almas perdidas
mais do que podres nunca existidas
maldito seja eu por bem achar estar
por correto de me tomar
por insurrecto ser
e nesta luta me irromper almejando não me perder
mas malditos aqueles que habitam
sabendo que diferentes são
mas ausentes se abstêm
de por esta causa amar
como receita perdida e palavra ouvida ,não escutada, aqui perco o fio a meada e de uma mente conturbada solto pensamentos iludidos de poder curativo ... tal receita, tal sedativo... placebo da alma
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
hoje perco-me por mais o cigarro
por mais umas gotas de sabor amargo
de um velho traçado que volto a apreciar
bebo por entre palavras de um ardume não concreto
por segundos que retoma de um passado pouco discreto
por horas em que me sinto estranho e convexo
desprendo-me por velhos e intermináveis momentos em que minha mente se ausenta e ao álcool se apresenta velho estado de espírito
velha razão de não ser
não me vejo. não espelho te prevejo.
qual visão turba daquilo que não serás
do sorriso que não espalharas
do beijo não mordaz
de que meu ser não se desejara
reencontro-me e procuro o cachimbo
encontro de novo o cigarro para descobrir que folha deste tabaco não amadureceu
que feridas não escondeu e o medo de mim não se esqueceu
não entorpeço , não fujo nem esqueço
não corro nem tropeço
especado fico
penso e não reflicto
digo e não falo
perco.me e por mental teu estalo me acordo
para descobrir que do mundo discordo
que deste destino não concordo
que pessoas ignoro
e em ti não exploro
quem és quem sou e quem serei
que amar de amor não amarei
que futuro não vivereis que estranha forma não estranharei
que ar não respirarei
respiro
procuro o ar e inspiro
expiro e volto a inspirar
volto a snifar não o perfume mas a simples droga que de ti me faz não esquecer...
adormeço.. acordo e adormeço
sonho morro e sonho...
procuro em mim velho saber
velho e simples saber de voltar a sonhar ...
sonho, de novo sonho esse algo estranho sentimento de sonhar
em ti penso, mais em ti sonho
mas de sonho não passa
de acordado sem esperança em abundância voltar ousar em ti sonhar
por mais umas gotas de sabor amargo
de um velho traçado que volto a apreciar
bebo por entre palavras de um ardume não concreto
por segundos que retoma de um passado pouco discreto
por horas em que me sinto estranho e convexo
desprendo-me por velhos e intermináveis momentos em que minha mente se ausenta e ao álcool se apresenta velho estado de espírito
velha razão de não ser
não me vejo. não espelho te prevejo.
qual visão turba daquilo que não serás
do sorriso que não espalharas
do beijo não mordaz
de que meu ser não se desejara
reencontro-me e procuro o cachimbo
encontro de novo o cigarro para descobrir que folha deste tabaco não amadureceu
que feridas não escondeu e o medo de mim não se esqueceu
não entorpeço , não fujo nem esqueço
não corro nem tropeço
especado fico
penso e não reflicto
digo e não falo
perco.me e por mental teu estalo me acordo
para descobrir que do mundo discordo
que deste destino não concordo
que pessoas ignoro
e em ti não exploro
quem és quem sou e quem serei
que amar de amor não amarei
que futuro não vivereis que estranha forma não estranharei
que ar não respirarei
respiro
procuro o ar e inspiro
expiro e volto a inspirar
volto a snifar não o perfume mas a simples droga que de ti me faz não esquecer...
adormeço.. acordo e adormeço
sonho morro e sonho...
procuro em mim velho saber
velho e simples saber de voltar a sonhar ...
sonho, de novo sonho esse algo estranho sentimento de sonhar
em ti penso, mais em ti sonho
mas de sonho não passa
de acordado sem esperança em abundância voltar ousar em ti sonhar
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